A empilhadeira é uma máquina programada para o transporte, armazenamento e empilhamento de diversas mercadorias.
Em virtude dessas particularidades, a utilização desse equipamento é bastante benéfica, visto que proporciona mais produtividade, praticidade, dinamismo e agilidade nas atividades rotineiras.
Por ser um veículo industrial designado para o deslocamento de cargas pesadas, é primordial que o seu manuseio seja feito com segurança, cautela e responsabilidade.
Para assegurar a integridade do condutor, carregamento e dos demais colaboradores, foram criadas algumas normas de segurança (conhecidas como NR 11 e NR 12).
O operador de empilhadeira deve priorizar a segurança durante o manuseio da máquina, principalmente no modelo à combustão (gás GLP ou diesel), pois essas substâncias são altamente inflamáveis.
Por esse motivo, o profissional deve cumprir todas as recomendações relativas aos procedimentos seguros de operação: capacitação, inspeção, transporte, manutenção e abastecimento.
Nesta matéria, selecionamos algumas dicas de como trocar o gás da empilhadeira com segurança.
Empilhadeira a combustão: Troca de cilindro
Antes de entrarmos na troca de cilindro, iremos abordar algumas medidas de segurança e a durabilidade do gás GLP.
O gás GLP (gás liquefeito de petróleo) possui a duração média de 08 a 10 horas por dia durante uma operação mais severa, sendo ideal para um turno de trabalho.
Entretanto, a sua autonomia pode ser estendida para 13 a 14 horas por dia durante uma operação mais moderada.
Normalmente, o painel da empilhadeira a combustão não indica o nível (quantidade) do gás, por esse motivo, o operador deve ficar atento para o seguinte sinal:
Falha na aceleração
A dificuldade de aceleração da empilhadeira indica que o gás está acabando. Nesta situação, é recomendado que o operador se desloque para o ponto de abastecimento.
É importante relembrar que a área de abastecimento da empilhadeira a combustão deve ficar em um local externo, visto que é um produto altamente inflamável.
Algumas empilhadeiras indicam no painel o nível (quantidade) do gás. Neste caso, existem dois tipos de abastecimentos: troca de botijão e o sistema Pit Stop.
Pit Stop
Esse sistema elimina a necessidade de remoção do cilindro. O botijão (especificado na cor branca) possui um manômetro que indica a quantidade de gás.
Troca de botijão
A substituição do cilindro é a técnica mais utilizada nos centros logísticos. Neste método, quando a máquina apresenta alguma falha durante a sua operação (especificamente na aceleração), o operador tem que se deslocar para o ponto de abastecimento.
Caso o combustível acabe quando a carga estiver elevada, algumas medidas devem ser adotadas para garantir a segurança. Primeiramente, o local deve ser isolado (com cones ou fitas zebradas) para não atrapalhar o trânsito de empilhadeiras e/ou pessoas.
Depois, desligue a máquina e acione a alavanca de elevação para que a carga seja abaixada. Nunca deixe a mercadoria elevada, essa medida pode ocasionar acidentes.
Após certificar-se de que a carga esteja totalmente abaixada/retirada, chegou o momento de trocar o botijão.
O próximo passo é fechar totalmente o registro da mangueira (que sai do botijão e vai até o compartilhamento do motor).
Em seguida, desrosqeuar a conexão (registro). Lembre-se que durante todo o processo o operador de empilhadeira deve estar utilizando o equipamento de proteção individual (capacete, óculos e luvas).
O equipamento de proteção individual é muito importante, pois há riscos de queimadura e vazamento do gás.
Há a possibilidade de ter gás na mangueira, por esse motivo, é fundamental “aliviar” o gás para não ocorrer vazamento. Para isso, pressione o registro (pino), com essa medida o gás da mangueira será esvaziado, eliminando os riscos de vazamento.
Importante: nunca deixe o combustível (gás GLP) acabar dentro da empresa, visto que tem riscos de incêndio durante a troca de botijão, além disso, nunca fume quando estiver abastecendo o veículo.
Após abastecer/substituir o botijão, retire o lacre (etiqueta) e posicione a mangueira pelo lado de fora para que não tenha risco de enroscar no equipamento.
Sempre tenha uma borracha de vedação ao seu alcance, pois ela pode estar danificada e na hora de rosquear o gás pode vazar.
Coloque o bocal no cilindro e rosqueie até o final. Nesta etapa, há risco de vazamento de gás, uma vez que o botijão pode ter alguns problemas de vedação.
O cilindro pode estar congelado ao desligar ou retirar a mangueira, visto que o gás é muito frio.
Depois de rosquear, o responsável deve abrir lentamente o registro para verificar se não tem nenhum tipo de vazamento. Em caso afirmativo, feche o registro.
Se porventura a empilhadeira possuir o injetor de gás, você pode utilizá-lo para auxiliar na partida do equipamento.
Após realizar todo esse procedimento, a empilhadeira está “pronta” para ser utilizada novamente.
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